KENNY ROGERS - WHEN A MAN LOVES A WOMAN







segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

A Grande Invocação






       

  Do ponto de Luz da Mente de Deus,
  Flua luz às mentes dos homens;
  Que a Luz desça à Terra.

  Do ponto de Amor no Coração de Deus,
  Flua amor aos corações dos homens;
  Que Cristo volte à Terra.

  Do Centro onde a Vontade de Deus é conhecida,
  Guie o propósito as pequenas vontades dos homens;
  O propósito que os Mestres conhecem e a que servem.

  Do centro a que chamamos raça dos homens,
  Cumpra-se o Plano de Amor e de Luz;
  E mure-se a porta onde mora o mal.

  Que a Luz, o Amor e o Poder restabeleçam o Plano na Terra.


Jesus e Você

Nosso Mestre não se serviu de condições excepcionais no mundo para exaltar a Luz da Verdade e a Benção do Amor.

Em razão disso, não aguarde renovação exterior na vida diária, para ajudar. Comece imediatamente a própria sublimação.

Jesus não tinha uma pedra onde recostar a cabeça. Se você dispõe de mínimo recurso, já possui mais que Ele.

Jesus, em seu tempo, não desfrutou qualquer expressão social. Se você detém algum estudo ou título, está em situação privilegiada.

Jesus esperou até aos trinta nos para servir mais decisivamente. Se você é jovem e pode ser útil, usufrui magnífica oportunidade. 

Jesus partiu aos trinta e três anos. Se você vive na idade amadurecida e dispõe do ensejo de auxiliar, agradeça ao Alto, dando mais de si mesmo.

Jesus não contou com os familiares nas tarefas a que se propôs. Se você convive em paz no recinto doméstico, obtendo alguma cooperação em favor dos outros, bendiga sempre essa dádiva inestimável.

Jesus não encontrou ninguém que o amparasse na hora difícil. Se você recebe o apoio de alguém nos momentos críticos, saiba ser grato.

Jesus nada pôde escrever. se você consegue grafar pensamentos na expansão do bem, colabore sem tardança para a felicidade de todos. 

Vemos, assim, que a vida real nasce e evolui no Espírito eterno e não depende de aparências para projetar-se no rumo da Perfeição.

Jesus segue à frente de nós. se você deseja acertar, basta apenas segui-Lo.
Sigamo-lo pois

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

JESUS

NESSE MÊS DE DEZEMBRO A RÁDIO CAVALO DE PRATA VAI PRESTAR HOMENAGEM A UM SER, QUE SEJA ELE VISTO COMO HOMEM, COMO SANTO, COMO MESTRE OU COMO O PRÓPRIO DEUS, TORNOU-SE O CENTRO DE REFERÊNCIA DE BONDADE, DE PERFEIÇÃO, DE AMOR NO MUNDO TODO. SEM DÚVIDA É UM GRANDE PROFESSOR, E NÓS COMO ALUNOS DEVERÍAMOS SEGUIR SEUS ENSINAMENTOS OU JÁ ESTARIA DE BOM TAMANHO SE TENTÁSSEMOS. O MUNDO ENCONTRA-SE ENVOLTO POR UMA NUVEM DE MALDADES, ALGUMAS PESSOAS ( SE É QUE SE PODE CLASSIFICAR ASSIM) SE VANGLORIAM DE SEREM ESPERTOS, ROUBANDO, MATANDO, SENDO DESONESTOS, EXPLORANDO AO OUTRO, E PASSAM A VIDA TODA SE ACHANDO O MÁXIMO, MAS ESQUECEM QUE IRÃO MORRER E TUDO FICARÁ AÍ. E NO MOMENTO FINAL DA VIDA, IMPLORAM A DEUS POR SUAS VIDAS. E AÍ QUE ESTÁ O MAIOR ERRO DE TODOS, DEVERIAM IMPLORAR PELAS VIDAS QUE ELES DESTRUÍRAM. E PRA DEUS NÃO IMPORTA SE SÃO GRANDES JUÍZES, POLÍTICOS, RICOS, POBRES, ANALFABETOS OU INSTRUÍDOS, IMPORTA O SER. ENTÃO COM VOCÊS O NOSSO MAESTRO DO AMOR: JESUS!


ESSA SEMANA MOSTRAREMOS A UMA VISÃO BEM EXOTÉRICA DO MESTRE JESUS, UMA DAS MAIS BONITAS NA MINHA CONCEPÇÃO. CABE A NÓS RESPEITAR, MESMO NÃO CONCORDANDO E SERMOS HUMILDES PRA APRENDER.

O Mestre Ascensionado Sananda/Jesus/Cristo foi um dos maiores Curadores Espirituais que andou sobre o planeta Terra. É mais conhecido no planeta como Jesus, mas em outras esferas, como Sananda. A profundidade do AMOR DIVINO que Sananda/Jesus/Cristo trouxe para toda a humanidade da Terra foi exemplificado pelo que ele se dispôs a fazer há 2.000 anos, quando ancorou o Corpo de Luz para a humanidade. A centelha divina de Cristo vive em cada coração. Cristo é um título que significa UM COM DEUS.Jesus não se dirigiu a um determinado povo; sua mensagem é universal, como toda a obra da Hierarquia. Nasceu hebreu, mas seguindo um destino mundial e com implicações em toda a humanidade da superfície da Terra.Jesus tinha entre suas funções a de trazer a esta humanidade ensinamentos de origem divina, alicerce de uma nova civilização. Sua palavra a princípio irradiou-se pelo Ocidente. Ele sabia que teria poucos seguidores enquanto estivesse no mundo material e também, qual seria o desfecho de sua encarnação. Não veio para fundar organizações, mas para lançar sementes no íntimo dos seres humanos; como não correspondeu às expectativas dos seus contemporâneos, cristalizados na letra morta das escrituras, foi renegado. Apesar das tendências retrógradas e da falta de compreensão da maioria, sua tarefa foi cumprida, pois a energia crística, o Amor-Sabedoria, ancorou no interior do planeta.Ressalta-se que as palavras “O Reino de Deus está dentro de vós” são uma síntese de um grande ensinamento, cuja essência só agora começa a ser vislumbrada pela humanidade. É no próprio universo interior que o ser humano encontra as origens da sua existência, as causas do que se passa no mundo tangível e o destino que o aguarda. Com essa premissa, mais facilmente se pode compreender a obra de Jesus e a de outros enviados da Hierarquia, bem como colaborar nela.




quarta-feira, 23 de novembro de 2011

WANDERLEY SILVA - A VOZ QUE TOCA O CORAÇÃO

HOJE A RÁDIO CAVALO DE PRATA VEM CONTAR A HISTÓRIA DE UM AMIGO DE PROFISSÃO, UMA VOZ BONITA QUE ENCANTA MUITOS FÃS, UMA VOZ QUE TRADUZ A ALMA DE UM SER HUMANO QUE BUSCA SEU SONHO, NA HUMILDADE E FÉ. WANDERLEY SILVA. LEIAM E CONHEÇAM A HISTÓRIA DESSE MENINO. UM ABRAÇO DOS AMIGOS DICAMPOS E PIETRA, SABEMOS O QUANTO É DÍFICIL O MEIO RADIALÍSTICO, OU MESMO EM QUALQUER PROFISSÃO, É PRECISO MUITO ESFORÇO E DEDICAÇÃO. SIGA FIRME EM SEUS OBJETIVOS E QUE DEUS O ABENÇÕE.

"Sou Wanderley Silva, 32 anos casado 3 filhos, moro em Ampére-PR, natural de Curutiba-PR

Trabalho de Locutor de Rádio na INTERATIVA FM 91,7 de Ampére, bom vou resumir um pouco a minha história, não se trata de uma historia dramatica, triste, e sim de alguém que acreditou que poderia alcançar um objetivo e com determinação esta realizando pouco a pouco seus sonhos. Desde criança sou apaixonado pelo Rádio. era um sonho um dia poder trabalhar em uma emissora, nem que fosse de ofice-boy ou qualquer outra função, mais como tudo na vida não é facil, logo cedo me deparei com a realidade, sem muito estudo e nenhuma qualificação profissional tive que me conformar a trabalhar por salarios baixos e até mesmo em dois empregos e assim foi por um bom tempo, e uma certa ocasião no ano de 2001 na função de garçon em uma pizzeria na cidade de Curitiba tive o prazer de atender a mesa de um cliente especial, o Sr. Carlos Massa, a quem sempre tive grande admiração desde os tempo em que trabalhava como reporter policial, nesta ocasião os funcionarios da pizzeria emocionados com o cliente em questão, me pediram que o convida-se para conhecer a cozinha do estabelecimento e então a pedido dos companheiros de trabalho convidei o Sr. Massa , prontamente ele atendeu meu pedido, foi até a cozinha conversou com os funcionarios tirou foto com todos, com grande carisma cosquistou a simpatia de todos, em certo momento ele me disse rapidamente que eu tinha voz de locutor e perguntou porque eu nao iria trabalhar em rádio, ali foi plantada uma semente o qual eu não soube cultivar, mais como todo mundo merece uma segunda chance muito tempo depois trabalhando em outro estabelecimento em 2006 casado e já com dois filhos, Deus colocou o Sr. Massa no meu caminho novamente, e por coincidencia adivinha que atendeu a mesa dele? sim eu mesmo!!! lembro até do pedido"calabreza e alici", ali tive a oportunidade de relembra-lo do primeiro encontro em 2001 e ouvi a mesma observação sobre trabalhar em rádio, e por fim ainda ganhei uma caixinha de 20 reais, a maior que eu ja havia recebido, depois daquele dia resolvi mudar minha area de trabalho e consegui emprego em uma estação de tv a cabo na tv barigui, lá trabava sozinho, como vigia da estação, e tinha oportunidade de ouvir radio o dia todo, apesar de ter todos os canais disponiveis para poder assistir, a unica coisa que ocupava minha atenção era o rádio, sempre ouvindo uma estação gospel, um certo dia resolvi ligar na radio e participar de uma promoção, e conversando em off com o locutor, ele me perguntou seu eu também era locutor, eu disse que não, ele então perguntou se eu não tinha interesse em fazer um curso, aceitei sua proposta me matriculei e conclui o mesmo, ele gostou da minha participação no curso que até pediu que eu o fizesse novamente para me aperfeiçoar, só que desta vez gratuitamente, prontamente aceitei e agradeci a Deus pela oportunidade, só que quando o curso terminou ai veio novamente a realidade, ter que voltar ao rabalho com baixa remuneração e esperar que uma oportunidade aparece-se, depois dois anos surgiu um comentario que abriria uma FM em Ampére-PR, cidade natal da minha esposa, entaum entrei em contato com a rádio e mandei meu cd piloto, o propietário da radio me deu uma resposta positiva e queria fazer um teste, intaum sem pensar muito, peguei minha esposa que estava gravida do terceiro filho e os outros dois meninos  e nos mudamos para Ampére a 640 km de Curitiba, a barra foi dura quando chegamos, tendo que pagar aluguel desempregado dependento somente do seguro desemprego, fui saber que a rádio estava em carater experimental, e que naum tinha previsão para entrar no ar definitivamente, enfim a radio levou um perido de 1 ano para entrar no ar, e eu quase todos as dias na porta da radio, nesse tempo trabalhei em algumas fabricas de moveis da cidade, e por fim voltei a profissão de garçon, quando já estava desanimado, e sem condições de dar uma qualidade de vida razoavel para minha familia já estava tomando a decisão de voltar para Curitiba, mais eu não tinha dinheiro para fazer a mudança de volta, quando por fim sem esperanças recebi a visita em minha casa do propietario da rádio, me dizendo que a rádio entraria em carater definitivo em um mes, e me pediu que eu fizesse o teste nesse periodo, confesso que eu não acreditei, a felicidade era imensa, mais ao mesmo tempo foi me batendo um medo uma insegurança pois era a primeira vez que um sonho distante ia se realizando e essa insegurança de não ser um profissional e de não atender as espectativas, mais quando Deus prepara um lugar para nós junto ele nos da segurança e a tranquilidade que precisamos, confesso que no começo foi dificil, mais a partir do momento em que eu e o microfone nos tornamos intimos ai a coisa fluiu de tal maneira, que hoje posso dizer que era o que eu deveria ter feito a muito tempo, e confesso que não saberei fazer outra coisa, por isso agradeço a Deus por ter usado o Sr Massa como uma ferramenta de motivação e inspiração para que mais um brasileiro sem esperanças pudesse realizar seu sonho, minha situação finaceira ainda é precaria, mais já estou no caminho e espero que um dia possa encontrar o Sr Massa e agradece-lo pessoalmente, e quem sabe poder fazer parte de sua equipe se Deus quiser".

Wanderley Silva



quarta-feira, 16 de novembro de 2011

SHOW DA BRITNEY SPEARS FOI SUCESSO TOTAL


foto

A Praça da Apoteose, palco do carnaval do Rio de Janeiro, deixou o samba de lado para receber o som pop de uma das divas da atualidade: Britney Spears. A apresentação começou no horário previsto, às 21h desta terça-feira (15), e terminou cerca de uma hora e meia depois. A cantora norte-americana mostrou disposição e boa forma ao dançar 19 músicas (confira abaixo o set list do show). Em sintonia com seus dançarinos - que em momento algum demonstraram cansaço, apesar da intensidade das coreografias -, ela encantou o público.“Ela estava em êxtase e contagiou todo mundo”, disse o publicitário Fábio Ribeiro, de 21 anos. Mineiro de Juiz de Fora, ele veio ao Rio nesta terça apenas para o show. “Eu viria a pé de Minas só para ver de novo.”
A apresentação, que divulga seu álbum mais recente, “Femme fatale”, teve repertório variado e incluiu sucessos antigos, como “... Baby one more time”, e recentes, como “Till the world ends” e “I wanna go”.
Com modelitos variados, a cantora usou maiôs cheios de brilhos e enfeites que enalteciam suas curvas - mais definidas se comparado com seus últimos shows, mas ainda aquém da forma apresentada no início da carreira. “Ela estava linda. Fui a muitos shows bons neste ano, como da Katy Perry e da Rihanna. Mas esse com certeza foi o melhor”, acrescentou a estudante Julia Mastrangelo, de 21 anos.
A interação entre o público e a cantora foi outro ponto alto. Durante a música “Lace & Leather”, ela selecionou um fã sortudo que acabou subindo ao palco. Lá, foi algemado a um poste. O rapaz, de prenome Getúlio, ficou impressionado com a dança sensual das bailarinas. Durante a música, ele recebeu uma “chave de pernas” de Britney. Empolgado, tentou morder a coxa da loura, que se assustou, mas levou tudo na brincadeira.
Apesar de apenas 20 mil dos 25 mil ingressos terem sido vendidos, o público não decepcionou. No fim da apresentação, a cantora mostrou-se emocionada ao ver a maior parte dos fãs erguer papéis com a palavra “Oh” durante a execução da música “Till the world ends”. As duas letras fazem parte da canção. “Ela ficou bem impressionada com a reação do público”, disse a também publicitária Clara Rocha, de 22 anos.Outro motivo de encanto para o público foi a estrutura do show. Além do telão ao fundo, fogos de artifício e efeitos de luz chamaram a atenção. Um dos momentos mais marcantes também ocorreu na última música: a cantora subiu em uma plataforma e foi içada para o alto. Lá, duas asas de anjo se abriram, levando os fãs ao delírio.
Na sexta (18), a cantora se apresenta na Arena Anhembi, em São Paulo. Estes não são os primeiros shows da cantora no país. Em janeiro de 2001, Britney Spears se apresentou no festival Rock In Rio, durante a turnê mundial “Oops!... I did it again”.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

BACAMARTE - ROCK PROGRESSIVO DOS ANOS 70







O Bacamarte foi uma banda de rock progressivo brasileira formada em 1974. A banda é conhecida por ter lançado a carreira solo de Jane Duboc. Seu álbum Depois do Fim é considerado como um dos melhores do rock progressivo. O site progarchives lista o álbum “Depois do Fim” do Bacamarte como um dos melhores álbuns do género juntamente com as mais expressivas criações das principais bandas do gênero, como Pink Floyd, Jethro Tull, Yes, Genesis. 

A banda foi formada por colegas de colégio, tendo sido idealizada pelo multi-instrumentista Mario Neto, a banda sofreu várias mudanças na formação. Apresentaram-se no programa Rock Concert, da TV Globo. Gravaram um fita demo, que não conseguiu aprovação das gravadoras. Em 1982 o grupo conseguiu destaque, com o surgimento da rádio Fluminense FM e sua política de divulgar bandas novas, lançando no ano seguinte o álbum Depois do Fim, que é considerado um dos melhores álbuns do rock progressivo brasileiro. O sucesso, que tornou o grupo consagrado na Europa e Japão, não impediu o fim da banda em 1984. Na década de 1990 o guitarrista Mário Neto lançou o álbum As Sete Cidades com o codinome Bacamarte.

O Bacamarte era formado por:
Jane Duboc - vocal
Mario Neto - violão e guitarra
Delto Simas - baixo
Marco Verissimo - bateria
Mr. Paul - percussão
Marcus Moura - flauta, acordeão
Sergio Villarim - teclado









segunda-feira, 24 de outubro de 2011




A expressão Jovem Guarda começou a ser usada com a estréia do programa de auditório que tinha esse nome, na TV Record, em 1965. Foi tirada de um discurso de Lenin, onde dizia "O futuro pertence à jovem guarda porque a velha está ultrapassada". Foi comandado por Roberto CarlosErasmo Carlos e Wanderléa que apresentavam ao público os principais artistas ligados ao movimento. O programa tornou-se popular e impulsionou o lançamento de roupas e acessórios.
O movimento foi identificado como do público jovem, porém, agradou pessoas de todas as idades. Muitos consideram o fim do movimento juntamente com o fim do programa, em 1968, mas podemos dizer que se estendeu até meados de1970.
Entre os principais sucessos estão "Quero Que Vá Tudo Pro Inferno"; "Festa de Arromba"; "Pare o Casamento"; "Garota do Roberto"; "Biquíni Amarelo"; "Meu Bem"; "Eu Daria a Minha Vida"; "O Bom"; "Roda Gigante"; "Rua Augusta"; "Namoradinha de um Amigo Meu"; "Ternura"; "O Caderninho"; "Tijolinho"; "Feche os Olhos"; "A Festa do Bolinha"; "O Bom Rapaz" e "Menina Linda"


quinta-feira, 6 de outubro de 2011

ESPECIAL CHICO BUARQUE




Chico é filho de Sérgio Buarque de Holanda (19021982), um importante historiador e jornalista brasileiro e de Maria Amélia Cesário Alvim (19102010), pintora e pianista.
Em 1946, passou a morar em São Paulo, onde o pai assumira a direção do Museu do Ipiranga. Sempre revelou interesses pela música — interesse que foi bastante reforçado pela convivência com intelectuais como Vinicius de Moraes e Paulo Vanzolini.[5]
Em 1953, Sérgio Buarque de Holanda foi convidado para lecionar na Universidade de Roma, consequentemente, a família muda-se para a Itália. Chico torna-se trilíngue, na escola fala inglês, e nas ruas, italiano. Nessa época, suas primeiras "marchinhas de carnaval" são compostas, e, com as irmãs mais novas, Piiizinha, Cristina e Ana, encenadas.[5]
De volta ao Brasil, produz suas primeiras crônicas no jornal Verbômidas, do Colégio Santa Cruz de São Paulo, nome criado por ele. Sua primeira aparição na imprensa não foi cultural, mas policial, publicada, no jornal Última Hora, de São Paulo. Com um amigo, furtou um carro para passear pela madrugada paulista, algo relativamente comum na época.[5] Foi preso. "Pivetes furtaram um carro: presos" foi a manchete no dia seguinte com uma a foto de dois menores com tarjas pretas nos olhos. Chico não pôde mais sair sozinho à noite até que completasse 18 anos. LEIA MAIS NA PAGINA ESPECIAL CHICO BUARQUE.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

ENTREVISTA COM A BANDA LUASYS


NESTA TERÇA - FEIRA DIA 19/09/2011 ENTREVISTA COM AS MENINAS DA BANDA LUASYS. AS MENINA SÃO DEMAIS, INTELIGENTES, DIVERTIDAS E CANTAM COMO ANJOS. NÃO PERCAM. VENHAM SE DIVERTIR COM A GENTE!












Luasys é uma banda de rock do Rio de Janeiro que surgiu em março de 2011. 
É formada por:
Sylvia Oliveira - Vocal, Baixo e Teclado.
Susan Oliveira - Guitarra e Vocal.
Ale Veiga - Bateria e Vocal.





quarta-feira, 31 de agosto de 2011

ESPECIAL VENEZUELA - CULTURA E MÚSICA


A música venezuelana compreende uma grande variedade de ritmos, entre eles: a salsa, o merengue, o calypso, a gaita, a parranda, o aguinaldo e o joropo.
O Joropo é o baile típico da Venezuela. Os instrumentos utilizados na música são o "cuatro", "harpa llanera" e as "maracas". (Ex. Alma LLanera)
Uma das maiores figuras da música venezuelana é o compositor e cantor D. Simón Díaz, cujo "Caballo Viejo" tem percorrido o mundo inteiro na voz de cantores famosos.



Joropo - Dança típica da Venezuela


Joropo é, por excelência, a dança típica da Venezuela, embora também sejam destacadas a Salsa e La Locaína. Alguns acham que a palavra Joropo provém de xarope, palavra árabe que significa jarabe (bebida, porção). Além disso, pensa-se que o Joropo veio da Europa, pois possui formas e maneiras semelhantes ao flamengo e a outros bailes da região da Andaluzia, na Espanha. Essa semelhança se deve à fusão cultural que se deu na Venezuela à época da colonização.
Existem três tipos de Joropo. O de Llanero, que se caracteriza por sapateado forte do homem e passos muito sutis da mulher). Já o Tuyero central, comum na parte central do país, é mais pausado, mas seu ritmo é mais acelerado. E há também o Oriental, que se usa para celebrar a Cruz de Mayo, na parte Leste do país.
Os dançarinos ficam em um círculo e giram ao contrário dos ponteiros do relógio, formando figuras tradicionais. O homem guia a mulher e esta o segue. São quatro os instrumentos típicos para se tocar o Joropo: o bandolim, uma espécie de viola, um tipo de harpa e as maracas.
Na verdade,o Joropo não é só um estilo musical, também é dança, e representa uma festa popular, é um baile alegre e divertido e reúne seus participantes,em cada zona geográfica toma sua própria essência, e e desenvolve diferentes figuras e passos em cada lugar, existindo assim figuras básicas que os identificam..
Não é por acaso, aliás, que Niento não reluta em afirmar: “El Joropo es el alma de Venezuela hecha canción”.
E aqui, um vídeo com a dança:






quinta-feira, 25 de agosto de 2011

COOPERATIVA MIXTA EVANGÉLICA POPULAR - DENUNCIA DE FRAUDE

INFELIZMENTE ALGUMAS PESSOAS SEM CARATER USAM O NOME DA IGREJA PARA EXTORQUIR DINHEIRO DOS FIÉIS E DOS NÃO EVANGÉLICOS TAMBÉM, COMO É O CASO DA COOPERATICA MIXTA EVNAGÉLICA POPULAR DE BELO HORIZONTE/MG. TRISTE VER COMO SE COMPORTAM ESTAS PESSOAS QUE SE DIZEM REPRESENTANTES DE UMA IGREJA EVANGÉLICA. PORÉM SABEMOS QUE NÃO É NADA DISSO... OS EVANGÉLICOS SÃO UMA IGREJA SÉRIA E SERVIDORA DE  DEUS. ESPERO QUE COM ESSA DENÚNCIA HAJA UMA INVESTIGAÇÃO POR PARTE DA POLÍCIA FEDERAL E AS PRÓPRIAS CONGREGAÇÕES DEVEM PARTICIPAR DESTAS DENÚNCIAS. O QUE SE DIZ RESPONSÁVEL PELA COOPERATIVA SE CHAMA PASTOR ÁTILA E SEUS COMPARSAS : GLAUCINEIA DE CARVALHO DIAS E MÁRCIO CERQUEIRA BRANDÃO. ELES OFERECEM CRÉDITO DE ATE 200.000,00 E A PESSOA DEPOSITA UMA PORCENTAGEM PARA LIBERAÇÃO DO CRÉDITO E NUNCA MAIS RESGATA SEU DINHEIRO. OS TELEFONES SÃO: (31) 3037 9940 / 30886084 / 96196460. 
QUEM TIVER ALGUMA NOTÍCIA SOBRE ESTES NOMES ESCREVA PARA: meteaespora@hotmail.com




segunda-feira, 22 de agosto de 2011

HISTÓRICO DA MÚSICA SERTANEJA - O CAIPIRÃO BOM DEMAIS !




A música Sertaneja surgiu na década de 1910. O pioneiro desse movimento foi o jornalista e escritor Cornélio Pires que costumava trazer para os grandes centros os costumes dos caipiras, desde encenações teatrais a cantores de estilos como o Catira. Em 1912, Cornélio lançou um livro chamado Musa Caipira, que trazia versos típicos. Em 1922, por iniciativa de Mario de Andrade, a Semana da Arte Moderna divulgou pela primeira vez um grupo intitulado de sertanejo, com instrumentos simples como a viola caipira, misturando alguns ritmos como o Catira, Moda de Viola, Lundu, Cururu, etc., valorizando ainda mais o trabalho de Cornélio Pires.
O primeiro registro de um grupo de música Sertaneja foi em 1924, justamente “A Turma Caipira de Cornélio Pires”, formada por violeiros como Caçula e Sorocabinha, e alguns outros tão importantes da época.  Mas o primeiro registro fonográfico do estilo foi em 1929 quando Cornélio Pires desacreditado pela gravadora Columbia resolveu bancar do seu próprio bolso a gravação e edição do primeiro álbum, que em poucos dias de lançamento esgotou-se nas lojas. 
Começava aí o interesse pelo estilo por parte das gravadoras.
Assim como na música Country americana, uma gravadora que se interessou pela gera
ção desse trabalho foi a RCA-Victor que convidou o violeiro Mandy para montar um outro grupo intitulado “Turma Caipira da Victor”, nascendo uma concorrência sadia entre os dois grupos e as duas gravadoras. Já com inúmeros adeptos e crescendo a cada ano mais e mais, no final da década de 20 começou a surgir as primeiras duplas como Mariano e Caçula, Zico e Ferrinho, Sorocabinha e Mandy, na maioria violeiros das turmas do Cornélio e da Victor.
Na década de 30 surge, sem dúvida, uma das mais importantes duplas sertanejas de todos os tempos (Alvarenga e Ranchinho) que além de tudo eram muito alegres e engraçados. Uma curiosidade sobre a dupla é que de tanta "descontração" foram presos pelo governo de Getúlio Vargas. E muitas outras duplas formaram-se, algumas trazendo a tristeza do sertanejo no peito, outras mostrando o lado alegre do caipira e seus costumes. Em 1939 a dupla Raul Torres e Serrinha inovaram introduzindo à música sertaneja o Violão. Mais para frente Raul Torres e Serrinha inovaram novamente criando o primeiro programa de rádio dedicado a música sertaneja, transmitido pela Record com a participação de José Rielli, o programa chamava-se “Três Batutas do Sertão”.
Surgiram vários nomes importantes da música sertaneja, e o movimento que até então era apenas do eixo São Paulo-Minas Gerais, passou a se expandir por todo o país, nascendo influências regionais como as do Rio Grande do Sul, Goiás, Pernambuco (estado de Raul Torres), Mato Grosso, etc.
No entanto, a partir da década de 80, tem início uma exploração comercial massificada do estilo "sertanejo", somado, em muitos casos, à uma releitura de sucessos internacionais e mesmo da Jovem Guarda. Surgem inúmeros artistas, quase sempre em duplas, que são lançados por gravadoras e expostos como produto de cultura de massa. Esses artistas passam a ser chamados de "duplas sertanejas". Começando com Chitãozinho e Xororó (paranaenses radicados em São Paulo) e Leandro e Leonardo (oriundos do estado de Goiás), uma enxurrada de duplas do mesmo gênero segue o fenômeno, que alcança o seu auge entre 1988 e 1990. Em 1991 que surge outra dupla de sucesso: Zezé di Camargo e Luciano. Em seguida, começa uma decadência do estilo na mídia. A música sertaneja perde bastante popularidade, mas continua sendo ouvida principalmente nas áreas rurais do Centro-Sul do Brasil.
No entanto, no início da década de 2000, inicia-se uma espécie de "revival" desse estilo, sendo um dos mais importantes do país, principalmente devido ao sucesso de duplas, como Guilherme e Santiago, Bruno e Marrone, Edson e Hudson e, mais tarde, Jorge e Mateus, Victor e Léo, César Menotti e Fabiano, João Bosco e Vinícius, Fernando e Sorocaba e muitos outros. Em 2009 surge o primeiro ídolo teen da música sertaneja, Luan Santana, com ampla divulgação na mídia, sobretudo na TV e nas Rádios.
Hoje em dia, em qualquer canto do país, existe um representante da música sertaneja, que deixou de ser um tributo aos sentimentos do homem do campo para se tornar sinônimo de cifras e grande espetáculos, onde a última coisa que se ouve é o dedilhar de uma viola tocada pelas mãos calejadas da enxada e o puro sentimento ingênuo dos homens e mulheres dessas regiões.
A música rural, que mantém seus temas, (feita por Cornélio Pires, João pacífico, Tonico & Tinoco, Alvarenga & Ranchinho, Liu e Léo, Pena Branca e Xavantinho, entre outros) para se diferenciar damúsica sertaneja, passa a se denominar então de "música de raiz", querendo dizer, com isso, que está ligada verdadeiramente às suas raízes rurais, à moda de viola e à terra, ao sertão. Recentemente (1999), o compositor Renato Teixeira compôs a música "Rapaz Caipira", como crítica aberta à "música sertaneja" e fazendo renascer a expressão "música caipira".









sexta-feira, 5 de agosto de 2011

MAMA AFRICA




É ISSO AI FAMÍLIA CAVALO DE PRATA, ME PEDIRAM UM ESPECIAL SOBRE A ÁFRICA ENTÃO VAMOS FAZER UM TOUR POR ESSE CONTINENTE GRANDE E DE VALOR IMENSO PRO MUNDO. DESCULPEM SE EU NÃO CONSEGUIR COLOCAR TUDO SOBRE A ÁFRICA, PORQUE A DIVERSIDADE CULTURAL É MUITO EXTENSA, MAS VAMOS COLOCAR OS PRINCIPAIS ITENS, MUSICAS, RELIGIÃO E ETC SOB O OLHAR DE UM MUSICÓLOGO... VIVA A MAMA ÁFRICA!!!

Sons Africanos - Apoteose do ritmo
Por: LEON NGOY KALUMBA, Musicólogo E Jesuíta Congolês


Um louvor

«Ensinaram-nos que a música é a arte de combinar adequadamente os sons, tornando-os agradáveis ao ouvido; mas, para os africanos, a música é a arte de louvar a vida.» Esta afirmação, feita pelo músico camaronês Francis Bebey, no I Festival das Artes Negras, em Dacar (Senegal), explica os fundamentos dos cantares africanos desde o tempo dos antepassados. A música africana tem uma estreita relação com todos os acontecimentos da vida diária.
Há músicas especiais para os trabalhos agrícolas e para os trabalhos mais pesados. A música acompanha os casamentos, as festas do povo, as mortes... A música entra, igualmente, no mundo espiritual, nos ritos e na magia. Canta-se a vida quotidiana, a África com os seus homens, os valores tradicionais, o orgulho, os sonhos, as alegrias e as penas dos africanos. Os temas são tirados do dia-a-dia; englobam todos os sectores da vida, tanto pessoal como social, e estão carregados de conteúdo moral, religioso e até político.
A sul-africana Myriam Makeba lutou com a sua música em favor da libertação dos sul-africanos dos regimes racistas da África austral; o mesmo fez Chimurenga no Zimbabwe; também Johnny Clegg, filho de imigrantes ingleses na África do Sul, que foi alcunhado de «zulu branco», por ter adoptado os ritmos zulus na banda Savuka, ou o inglês Paul Simon, que colaborou assiduamente com o grupo Black Mambazo.
O álbum Loi, do congolês Kofi Olomide, é um olhar crítico ao novo poder político instalado na RD Congo. Para o musicólogo congolês Ray Lema, a música africana é mais um meio de expressão que uma organização rítmica, como se fosse um jogo de sociedade.

Uma lição

A música, como um dos elementos da tradição oral, servia também para ensinar os mais novos. Através dela se contava a história, se davam lições de moral e se transmitiam as verdades do património do povo à comunidade. Como não eram gravadas, as canções passavam de geração em geração por via oral.
Neste processo, o aspecto repetitivo facilita a memorização. Os griots (trovadores) desempenharam, por isso, um papel deveras importante na transmissão oral da história do povo africano. Cantam trechos que, normalmente, mantêm o mesmo ritmo básico ao longo de várias dezenas de minutos. Para alguns ouvintes, isso é monotonia, mas não há dúvida que ajuda as pessoas a memorizar as músicas.

Dança e partilha

A música é uma actividade partilhada por todos os membros de uma comunidade. Os africanos, geralmente, não se limitam a escutar a música, mas participam nela cantando, tocando instrumentos ou dançando. O baile é outra das expressões daquilo que se canta; uma linguagem corporal que é preciso entender conforme as circunstâncias.
Grande parte da música africana é praticamente inseparável da dança e, portanto, predominantemente rítmica. Por conseguinte, muitos instrumentos só têm sentido na sua relação com ela; por exemplo, os diferentes tipos de guizos empregues. A dança está no sangue dos negros africanos: a escola da dança, em África, é a própria vida!
A música africana emprega a polirritmia (sobreposição de diferentes ritmos) e apersistência (esquemas rítmicos ou melódicos repetidos). Costuma recorrer a uma polifonia instrumental, enquanto a polifonia vocal se encontra bastante mais divulgada na África austral. Geralmente, estrutura-se em dois tempos, mantendo um ritmo básico sobre o qual se podem inserir os contratempos. Isso ocorre também no baile: o baile africano raramente é uniforme, pois possui um ritmo de base seguido por todos, enquanto cada um, depois, vai dando um toque pessoal aos movimentos do corpo.
Na RD Congo, por exemplo, uma canção tem duas partes: na primeira, dança-se arumba africana, enquanto a segunda é caracterizada por uma intensa instrumentalização rítmica para animar a execução da dança. A história da dança no Congo está cheia de episódios singulares. Enquanto a rumba se manteve inalterada ao longo dos anos, os músicos congoleses começaram a inventar, sobretudo a partir de 1975, muitas outras danças.
Algumas são adaptações das danças tradicionais das diversas regiões do Congo, como a ekonda sacadé (da Província Equatorial), divulgada por Lita Bembo; a cavacha, das orquestras de Lipua-Lipua e Zaiko Langa-Langa; o mutwashi (Kasai), de Tshala Mwana, o mayenu (Baixo Congo), da OK Jazz, ou o mokonyonyo, de Papa Wemba.
Outras são inventadas segundo a inspiração do momento: o moto-moto (fogo!), de Pepe Kallé, convida o africano a «andar»; o kibinda-nkoy, que significa «caçador de leopardos), era, em 1996, uma dança com que os jovens de Kinshasa anunciavam o avanço das tropas de Kabila para deporem Mobutu, que se intitulava «o Grande Leopardo». O ndombolo, que conquistou as capitais africanas, é uma imitação do andar de algumas pessoas. Manu Dibango fez do makossa quase um símbolo dos Camarões.
Na África ocidental, outras danças animam a juventude: por exemplo, o high live, no Gana, o zighlity, na Costa do Marfim, o ventilateur, no Senegal. A dança africana caracteriza-se, geralmente, pela execução rítmica dos passos, movendo todo o corpo, sobretudo a cintura e os ombros. A propósito do baile africano, o falecido ex-presidente do Senegal Leopold Senghor inventou um silogismo tipicamente africano: «Sinto o outro, danço com o outro, logo existo.»


Tradicional e ocidental

Os africanos empregam uma grande variedade de instrumentos musicais tradicionais, que se tocam de diferentes maneiras, conseguindo numerosos sons de um mesmo instrumento: o tantã, o xalam (guitarra africana muito antiga, com cinco cordas), a kora, obalafon (xilofone), o kyondo na RD Congo (um tronco de árvore escavado por dentro, utilizado igualmente para transmitir mensagens).
Presentemente, os músicos africanos usam instrumentos ocidentais na criação de novos estilos de música popular; a combinação dos instrumentos africanos tradicionais com os ocidentais dá resultados interessantes. Lamine Konte, famoso griot senegalês radicado em França, canta acompanhando-se com uma kora. Morry Kante continua, na sua música moderna, a utilizar a kora juntamente com as guitarras ocidentais.

Negro ritmo

Todos os países africanos têm os seus músicos. Quase se pode desenhar um mapa da África com os grupos musicais. Em cada área cultural encontram-se músicos (grupos) da primeira geração da música africana moderna, como o T. P. OK Jazz, de Franco Lwambo, Tabu Ley, na RD Congo, Francis Bebey, Manu Dibango, nos Camarões, Myriam Makeba, na África do Sul, Salif Keita, no Mali, Ali Farka; e as gerações mais novas criando estilos próprios com referências ou não aos da primeira geração: Empire Bakuba, com Pepe Kallé, Zaiko Langa-Langa, Papa Wemba, Koffi Olomidé, na RD Congo; Youssou N’Dour, Touré Kounda, no Senegal; Sally Nyolo, Richard Bona e André-Marie Talla, nos Camarões.
Alguns africanos são hoje bastante solicitados para comporem músicas para filmes, como, por exemplo, o saxofonista camaronês Manu Dibango e os congoleses Papa Wemba e Tabu Ley Rochereau. Manu Dibango, nos seus álbuns «Metropolitain» e «Wakafrica», quis dar um exemplo de pan-africanismo, e apresenta os mais famosos títulos de toda a África, desde a década de 50; canta por uma causa africana ao lado de Youssou N’Dour, Papa Wemba, Doubé Eyango e Samé Lotin. A música africana é uma história de influências: marcou a música de outros continentes, mas também se aproveitou dela.
Os escravos negros africanos obrigados a ir para a América transportaram consigo as culturas e sobretudo a música africana impressa na alma da população negra; a raiz africana está bem patente nos espirituais, blues, jazz, reggae, assim como nos ritmos latinos de Cuba, Jamaica, Brasil e de toda a América Latina... O ritmo é negro! O ritmo está no sangue dos negros! Sem a música africana, que seria da música?
«Levámos o ritmo à música do mundo», afirmava Thomas Sankara, antigo presidente do Burkina Faso. Mas a música negro-africana moderna também recebeu e continua a receber muito de outras músicas. Os ritmos latinos regressaram a África trazendo a visão, o sentimento e a linguagem dos afro-americanos.
Manda Tchewa, estudioso e musicólogo congolês, estima que o património estrangeiro recebido pela música congolesa nos anos 50 se reparte da seguinte forma: 75 por cento do ritmo cubano chá-chá-chá, 10 por cento de música ocidental, 10 por cento de salsa e 5 por cento de outros ritmos; um contributo hispano-afro-cubano que se reflecte em títulos como «Quem semeia o seu milho», «Tremendo», «Lolita», «Cuidado»... ou em pseudónimos de músicos, como Franco Lwambo, Pepe Kallé...
jazz também regressou a África com novos sons: Manu Dibango reintegrou harmoniosamente o jazz na makossa camaronesa; o mesmo fez Fela, na Nigéria. Lucky Dube, da África do Sul, tornou-se famoso pelo seu estilo de reggae africano; igualmente Alpha Bolndy, da Costa do Marfim. Hoje em dia sabemos que o rock, o pop, o funky, etc. penetraram fortemente nos ritmos africanos, como se vê nas últimas criações de Youssou N’Dour, Papa Wemba, Angélique Kidjo, no Benim, e do grupo Black Force, do Senegal.
Todos esses músicos africanos cantam normalmente nas línguas africanas locais, alguns adoptam línguas estrangeiras, como o francês, inglês, espanhol ou português, mas o mais frequente é aparecerem, de vez em quando, algumas palavras nestas línguas europeias nas melodias modernas da África. Presentemente, com o aparecimento de vagas de CD, recolhem-se num mesmo álbum diversas canções de grupos diferentes: isso ajuda a «sentir» todas as Áfricas...



Como canta o coração

«Caminho como canta o coração; com ritmo de vida e de luz. Não obstante todos os obstáculos colocados por raças obscuras. A vida pertence-me. É linda. Será minha enquanto ela viver. Eternamente. É isto que canta o meu coração. É isto que diz a marcha rítmica a pés descalços no caminho pedregoso. No caminho da vida e da luz. Jovem, não tenhas medo. A natureza é tua amiga e o ritmo é a tua riqueza. Canta, dança, vive e ri e sê feliz. Trabalha na beleza que se desprende dos cânticos dos “griots” que semeiam doçuras de optimismo no esforço dos homens. Canta, vive e trabalha e assim serás um homem.
Eis a lição do meu povo. Negro do oeste a este e até ao Cabo da Boa Esperança. Povo de tristezas e alegrias todas embebidas de música e dança. Para o nascimento da criança. Para ajudá-la a crescer e a viver uma longa vida como homem. Para lhe abrir, por fim, as portas de uma outra vida, quando já tiver fechado os olhos para rever melhor. “Os mortos nunca partiram. Os mortos não estão mortos.” Exclama Birago Diop em nome de toda a África negra. Em nome de todas as comunidades negras que, desde séculos, em todo o continente se reúnem em volta desta crença. Crença suprema. Sem qualquer comparação no mundo. Crença que sempre a música, o ritmo e a dança, redescobrindo o homem, o renovam. Cada dia, em cada século. Para além de qualquer humilhação e injustiça. Bem para além de todos aqueles complexos de superioridade de que se acumulam os homens mortais. Os negros de África continuarão a viver graças à música, ao ritmo e à dança. Eternamente. Desde os séculos passados até aos milénios vindouros. Na condição de que eles não se deixem invadir de mais por este excesso de bens materiais que matam a imortalidade. Está aqui o segredo da sua vitalidade».

(Francis Bebey, músico dos Camarões e ex-responsável do departamento de música da UNESCO, citado por Elisabetta Tosi, in La Kora e il Sax, Bolonha 1990)

Os tambores também falam

Há certos tambores que servem em algumas partes da África para emitir rapidamente notícias de povoação para povoação. São os tambores falantes.

O facto de alguns tambores poderem emitir os sons da linguagem humana, e em particular o costume africano de enviar mensagens com tambores, é porque várias línguas africanas são «línguas-tom», quer dizer que as sílabas assumem um significado diferente conforme a altura em que são entoadas. As mensagens que os tambores reproduzem com o andamento melódico da linguagem falada não as devemos entender como uma espécie de alfabeto Morse, isto é, realizando sequências rítmicas diversas.
A linguagem tamborilada não faz outra coisa senão reproduzir os tons naturais presentes na linguagem falada, ou mais precisamente, a melodia da frase.
 A produção e descodificação de tais mensagens não é fácil, mas não se deve esquecer que só alguns eventos são comunicados deste modo, e nem todas as pessoas o conseguem fazer. Há pessoas habilitadas para a sua transmissão e para a sua «leitura». Também com o decorrer dos tempos o uso incessante de certas frases acaba por torná-las estereotipadas e transmitidas de geração em geração, tornando-se convencionais e familiares ao grupo de pessoas habituadas a senti-las desde sempre.
Utilizam muito este tambor como acompanhamento dos contos, histórias, mitos e lendas. Ele tem que ser tocado por um membro da comunidade, porque, se é tocado por outra pessoa, o instrumento irá falar uma linguagem desconhecida.
O facto de os tambores poderem imitar os sons da linguagem continua a ter muita importância numa sociedade onde a palavra escrita é só acessível a um grupo ainda muito pequeno, e destes a maior parte deles vive nos centros já relativamente urbanizados. No mato, a maior parte da pessoas ainda não sabe ler nem escrever.






VÍCIO MORTAL / PRA TE MERECER

JOÃO PEDRO E RAFAEL - MEU DIÁRIO